Teoria da firma
Essa teoria também conhecida como Teoria da Empresa, foi um conceito primeiramente criado por um cientista
economista britânico chamado Ronald Case. A teoria diz que firmas ou empresas,
trabalham do lado da oferta do mercado, com os produtos que serão oferecidos
aos consumidores (bens e serviços), sendo assim a Teoria da Firma é um objeto
de estudo da microeconomia, junto com a Teoria do Consumidor e Teoria da
Produção.
Em 1991 Ronald ganhou
o Prémio de Ciências Económicas em
Memória de Alfred Nobel pelo seu trabalho Teoria da firma. Adam Smith, pai
da economia moderna e teórico sobre liberalismo econômico é considerado o
percursor das teorias relativas à firma. Essa teoria mais tarde foi aprimorada
por teóricos como Coase (1991) entre outros economistas.
Na Administração e na Microeconomia, Firmas são organizações
que produzem e vendem algum tipo de bem ou também serviço e que utilizam
fatores de produção (matérias primas, mão-de-obra e capital).
Conceitos básicos
A Teoria da Firma ou Teoria da Empresa é uma área da
Microeconomia que estuda o comportamento de uma empresa, ou seja, estuda os
agentes que dizem respeito a uma entidade como a produção, os custos e seus
rendimentos e têm como objetivo maximizar os lucros da empresa.
A base da teoria está segmentada em 3 teorias distintas:
Teoria da Produção, Teoria dos Rendimentos e Teoria dos Custos.
Teoria da Produção
Produzir é o ato de transformar fatores iniciais, como
matéria prima, por exemplo, em produtos que sirvam para a venda no mercado.
Estes produtos podem ou não serem materiais, uma vez que uma empresa pode, por
exemplo, vender seus serviços, suas ideias, oferecer transportes, como também
pode atuar no mercado com comercio, e oferecer outras atividades.
A teoria da Produção faz parte da microeconomia integrada e
estuda as funções da produção em relação ao produto final, através do
desenvolvimento de métodos para maximizar a produção e aumentar os lucros.
Fatores de Produção
São os bens ou serviços transformados que podem ser
transformados em produção, são divididos em:
·
Fatores
de produção primários: São os processos naturais que não dependem de processos
anteriores para existirem como produto final. Ex: Terra, cultiváveis e urbanas, recursos naturais.
·
Fatores
de produção secundários: São aqueles que existem a partir de um processo de
produção anterior. Ex: Máquinas, produtos compostos de peças, etc.
Teoria dos Custos
A Teoria dos Custos tem como objetivo estudar os aspectos
dos custos da firma. Tem como objetivo maximizar as quantidades produzidas,
utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, a fim de aumentar os
lucros e evitar desperdício.
Neste contexto, é uma teoria importante sobre o rendimento
de uma firma, uma vez que propõem conceitos que visam medir o custo econômico e
maximizar os ganhos.
Custo de Produção
Os cuidados com os custos surgiram em paralelo à Revolução
Industrial, sendo eles medidas administrativas que visavam elaborar um
inventário disponível em um determinado período operacional, onde se procurava
identificar o valor dos produtos fabricados e vendidos.
Mas nesta época em questão os processos artesanais, aqueles
representados por um grupo pequeno de trabalhadores utilizando ferramentas para
a produção unitária de bens, eram bem semelhantes aos processos que existiam
nas empresas e elas formavam sua matriz de custos basicamente com
matérias-primas e mão-de-obra, que eram sem dúvida os mais relevantes.
Como as máquinas estavam de forma mais presente no processo
de produção, novos custos apareceram e tornando os métodos antigos
inaplicáveis, já que máquinas possuem aspectos diferentes de ferramentas
simples ou humanos. Novos métodos contábeis eram complexos, mas solucionavam os
problemas de custos rapidamente, dando origem, assim, a contabilidade de
custos.
A contabilidade de custos vem sofrendo alterações desde a
Revolução Industrial, devido à necessidade de ajuste de seus objetivos e a
ampliação de seu campo de atuação.
Da I Guerra Mundial em diante o aumento da disputa entre
empresas e a falta de recursos, decorrentes do aumento do processo produtivo,
fez com que a necessidade de melhorar o planejamento fosse evidenciado. Então
as informações sobre custos são subsídios importantes no controle e
planejamento das empresas, por isso a contabilidade dos custos se tornou um
grande sistema com informações gerenciais, justamente pela quantidade de
informações acerca do assunto.
A extensão ao terceiro setor, formado por empresas de
atividades imobiliárias, transporte, alojamento, educação, alimentação, limpeza
urbana, dentre outras, ocorreu de maneira satisfatória, pois foi criado um
sistema de custos adaptado do segundo setor.
E os sistemas de processamentos eletrônicos, usados como
ferramentas pela contabilidade de custos, permitiu que contagens e
levantamentos fossem feitos com mais velocidade, precisão e vastidão,
garantindo mais confiança aos resultados que são gerados para estudos.
A seguir são definidas classificações para os objetivos da contabilidade,
envolvendo custos.
Catalogar os produtos
fabricados e vendidos
1.
Definir o valor inicial e final de matéria-prima
em estoque.
2.
Definir o valor final dos produtos terminados e também
aqueles em processamento.
3.
Criar demonstrativos do custo de produção de
cada produto fabricado.
4.
Criar demonstrativos do custo dos produtos
vendidos.
5.
Criar demonstrativos de lucros e prejuízos.
Planejar e controlar
as atividades da empresa
1.
Analisar o comportamento dos custos – análise
vertical e horizontal.
2.
Fazer orçamentos com base no custo de
fabricação.
3.
Definir o custo padrão de fabricação.
4.
Definir as responsabilidades dentro do processo
de produção da empresa.
5.
Definir o preço de venda de cada item de
produção.
6.
Definir o volume da produção – além do ponto de
equilíbrio, mas dentro da capacidade física que a empresa possui.
Se tornar instrumento
para a tomada de decisões
1.
Compor preço de venda.
2.
Extinguir, instituir, acrescentar ou abater a
linha de produção de certos produtos.
3.
Produzir ou apanhar no mercado.
4.
Acolher ou abdicar encomendas.
5.
Alugar ou comprar.
Não existe uma definição padrão e aceita por todos os
autores da palavra “custos”, já que ela é explicada de diversas maneiras, gerando
inclusive discordâncias sobre o assunto. Mas é importante que alguns conceitos
sejam mencionados, são eles:
1.
Custo – “É o valor de bens e serviços consumidos
na produção de outros bens ou serviços. Exemplo: o custo com antibióticos
utilizados para dar alta a um paciente com pneumonia”, (MATTOS, 2009). Outro
exemplo, já na área de TI, seriam os discos rígidos necessários para o
armazenamento de arquivos de um projeto.
2.
Despesa – “É o valor dos bens ou serviços
não-relacionados diretamente com a produção de outros bens ou serviços
consumidos em um determinado período. Exemplo: despesas com o frete de
equipamentos biomédicos para manutenção”, (MATTOS, 2009). Já na área de TI,
podemos apresentar como despesa a aquisição de um novo software para o
desenvolvimento de uma nova linha de produtos da empresa ou a contratação
temporária de um consultor para a reformulação de um sistema da empresa.
3.
Gasto – “É o valor dos bens ou serviços
adquiridos pelo hospital. Exemplo: o valor da aquisição de uma licitação de
fios cirúrgicos”, (MATTOS, 2009). Em uma empresa de TI, podemos usar como
exemplo o custo anual da licença do sistema operacional ou o gasto mensal com
hospedagem na nuvem.
4.
Desembolso – “É o pagamento resultante das
aquisições dos bens e serviços pelo hospital. Exemplo: pagamento de aquisição
de um lote de bolsas hemoterápicas”, (MATTOS, 2009). Utilizando uma empresa da
área de TI para exemplificar este item, poderíamos citar o desembolso da
empresa no pagamento de compra de novos servidores.
5.
Perda – “É o valor dos bens ou serviços
consumidos de forma anormal e involuntária. Exemplo: danos provocados por
sinistros”, (MATTOS, 2009). Para empresas de TI, podemos evidenciar casos
reais, como a infecção por vírus ou a queima de aparelhos.
6. Desperdício
– “É o consumo intencional, que, por alguma razão, não foi direcionado à
produção de um bem ou serviço. Exemplo: violar pacotes esterilizados e não
utilizar todo o seu conteúdo”, (MATTOS, 2009). Na área de TI, empresas podem
cometer desperdício adquirindo mais licenças para um programa do que elas
precisam ou têm capacidade de usar (pode haver limitação física, como menos
computadores do que as licenças disponíveis).
É válido avisar que um determinado bem pode em certo momento
ser classificado em um determinado conceito e, após o progresso ou movimentação
do processo produtivo, sofrer mudança na sua categoria, bem como ser
classificado de mais de um jeito.
Os custos foram agrupados de seis jeitos, a fim de facilitar
o entendimento. São listados a seguir.
1 – Sobre seu objeto
– No momento em que os custos estão envolvidos com o tipo de atividade do
hospital ou centro de custo, classificam-se em dois tipos:
1. Aplicáveis – São custos que
ocorrem no momento da produção de bens ou serviços envolvidos com a
atividade-fim do hospital ou do serviço. Por exemplo, o custo com o oxigênio em
uma unidade de internação do hospital. Em uma empresa que trabalha com
tecnologia da informação, estes custos aplicáveis podem ser, por exemplo, os
equipamentos usados para a refrigeração dos servidores disponíveis na empresa.
2. Inaplicáveis – “São custos que
não estão relacionados diretamente com a produção de um bem ou serviço
hospitalar pertencente à atividade-fim do hospital ou serviço. Exemplo: o
empréstimo de uma sala cirúrgica para outra unidade hospitalar da rede”, (MATTOS,
2009). Um exemplo da área de TI seria a locação de uma impressora disponível na
sala de TI por outro setor da empresa.
2 – Sobre o grau de
detalhamento – Neste grupo, os custos são referentes ao volume de produção.
1. Custo unitário – “Custo de
produção de um único produto ou serviço, obtido através da metodologia do custo
por ordem de produção. Esse método parte da aglutinação dos custos unitários
para os custos totais de produção. Exemplo: reforma de uma unidade de
internação”, (MATTOS, 2009). Outro exemplo, este em uma empresa de TI, seria um
upgrade em máquinas de um setor.
2. Custo médio unitário – “Custo
de produção de um único produto ou serviço, obtido através do custo total de
produção de n produtos divididos pela quantidade desses produtos em determinado
período. O sentido da aglutinação, nesse caso, parte do custo total para o
unitário. Exemplo: custo de um hemograma junto ao laboratório de patologia
clínica”, (MATTOS, 2009). Para uma empresa de TI, podemos usar como exemplo
para referência a este item, a venda de um módulo de um sistema, presente em
uma nova linha de programas.
3. Custo total – É a somatória
dos custos para produzir determinados (“n”) produtos ou serviços, oferecidos em
um hospital ou empresa de outro setor.
3 – Sobre
relacionamento com o nível de atividade – Custos referentes ao nível de
atividade produtiva em uma empresa. São divididos em:
1. Custos fixos – São custos que
não se alteram de acordo com aumento ou diminuição na produção da empresa. No
caso do hospital, podem ser os custos com a terceirização do serviço de
jardinagem mensal ou da energia para manter alguns equipamentos que precisam
estar sempre ligados. Já na empresa de TI, são os custos mensais para envio de
e-mail marketing e manutenção preventiva de computadores.
2. Custos variáveis – São os
custos que variam, em escala proporcional, com a demanda de produção da
empresa. O valor depende da variação entre o que foi produzido e o que foi
vendido, havendo incremento de gastos com produções maiores. No exemplo do
hospital, podem ser custos variáveis a quantidade de remédios comprados para
aplicação em pacientes de urgência ou mesmo os elementos descartáveis usados em
exames de sangue. Outro exemplo, já na área de TI, seria a compra de mais
espaço na nuvem para a hospedagem redundante, por motivos de segurança, de
outro grupo de arquivos.
3. Custo misto escalonado – “Sua
variação é direta ao nível de atividade, porém não proporcional. Exemplo: custo
de supervisão – para cada dez pacientes internados, necessita-se de mais cinco
auxiliares de enfermagem e para cada cinco novos auxiliares, necessita-se de
uma nova enfermeira supervisora para a equipe”, (MATTOS, 2009). Acrescentando
um exemplo na área de TI, poderemos citar os custos relacionados a treinamentos
de novos funcionários, através de um curso pequeno, mas também a necessidade
de, ao mesmo tempo, um treinamento de reciclagem de tecnologias ser oferecido a
um grupo pouco produtivo de funcionários.
4. Custo misto composto – “Estes
custos possuem parte fixa e parte variável. Uma varia diretamente proporcional
à quantidade produzida e a outra mantém-se constante a qualquer nível de
atividade. Exemplo: a parcela de energia elétrica utilizada na iluminação e nos
equipamentos do serviço do laboratório de patologia clínica”, (MATTOS, 2009). Em
empresas de TI podemos usar os mesmos exemplos de gastos com energia, se novos
dispositivos tivessem que testar sistemas, como smartphones e tablets, além de
computadores, teríamos um consumo maior de energia.
4 – Sobre elemento –
Neste item da classificação, o custo é separado pela sua espécie, como por
exemplo, pessoais, encargos sociais, serviços terceirizados, materiais de
consumo, dentre outros. Isso permite uma melhor visualização dos elementos que
compõem os custos da empresa, já que eles estão isolados dos demais.
5 – Quanto à
incidência – Neste momento, são analisadas as incidências de custos no
processo de produção da empresa. Existem duas separações, os custos diretos e
indiretos ao produto, como listados a seguir.
1. Diretos ao produto – São custos
usados diretamente no produto. Ainda usando como base o exemplo do hospital,
seriam os custos envolvendo os medicamentos e o salário dos médicos e outros
funcionários.
2. Indiretos ao produto – Nesta
separação estão os custos que são aplicados de forma indireta ao produto e que
não podem ser identificados no momento em que ocorre a produção do bem. Algumas
vezes podem até ser confundidos com custos diretos, mesmo não sendo, mas pelo
momento de identificação podem apresentar dificuldades para o controle
individual de cada um deles, então são agrupados.
6 – Custos sobre o
momento do cálculo – Este último item refere-se ao período localizável dos
custos. Existem duas possibilidades:
1. Custos históricos – São custos
já obtidos pela empresa. Seus resultados servem para análises sobre o comportamento
empresarial.
2. Custos futuros ou
predeterminados – Nesta abordagem, os custos são calculados pelo método PEPS visando
o planejamento da empresa.
Break Even
Também conhecido pelo termo Break Even Point, esta é uma
ferramenta extremamente útil para os administradores e gestores de diversos
tipos de empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Trata-se da
análise do ponto de equilíbrio de uma empresa.
Podemos definir o termo ponto de equilíbrio de uma empresa
como o momento em que ela consegue vender a quantidade necessária de um produto
qualquer para cobrir os custos da mercadoria vendida (CMV) e os custos fixos e
variáveis, envolvidos no processo de fabricação. Neste momento, o índice obtido
não representa lucro nem prejuízo [JOÃO PLACONÁ, 2008].
Podemos imaginar o ponto de equilíbrio de uma empresa como
um ponto no plano cartesiano situado no 1º quadrante. Qualquer outro ponto
acima deste, marcado como ponto de equilíbrio, significa lucro (receita supera
o nível do custo), e obviamente, qualquer outro ponto que esteja abaixo dele é
tido como prejuízo para a empresa.
(Fonte da imagem: http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/ponto-equilibrio.htm)
O ideal para as empresas é que elas consigam fazer com que
esse ponto de equilíbrio seja alcançado o mais rapidamente possível.
Para calcularmos o ponto de equilíbrio de uma determinada
mercadoria, utilizamos uma fórmula bem simples. Ele é representado pelo
quociente da divisão dos custos variáveis e fixos pelo valor da margem de
contribuição da mesma [JOÃO PLACONÁ, 2008].
Como calcular o Break Even
1º Passo: Classificar todos os custos da empresa em custos
fixos (que independem das vendas e não estão relacionados ao faturamento da
empresa) e em custos variáveis (aqueles que só existem quando ocorrem as
vendas) [FABRI, 2006];
2º Passo: Encontrar o total do custo fixo e do variável
[FABRI, 2006];
3º Passo: Verificar a proporção, o percentual que o custo
variável representa das vendas, utilizando a seguinte fórmula, [FABRI, 2006]:
Percentual
Custo Variavel = CVT / TV
Onde: CVT: total do Custo Variável
TV: Total
de Vendas de um determinado período
4º Passo: Após encontrar o percentual utilizar a seguinte
fórmula para encontrar a margem de contribuição [FABRI, 2006]:
MC = 1 –
Percentual Custo Variavel
5º
Passo: Ponto de Equilíbrio = Custo Fixo Total / MC [FABRI, 2006]
Exemplo:
Total
do Custo Fixo: 2.000,00
Total
do Custo Variável: 6.000,00
Total
das Vendas: 10.000,00
Percentual
do Custo Variável: 6.000,00 / 10.000,00 = 0,60
Margem
de Contribuição: 1 – 0,60 = 0,40
Ponto
de Equilíbrio: 2.000,00 / 0,40 = 5.000,00
Conclusão obtido com o cálculo: Essa empresa precisa vender no
mínimo 5.000,00 para que seus custos sejam totalmente supridos, o que nesse
exemplo acontece e a empresa ainda obtêm um lucro de 5.000,00 [FABRI,
2006].
Estruturas de mercado
Termo
também conhecido por Estruturas de Concorrência, esta é a forma encontrada
pelos produtores de bens de consumo ou prestadores de serviço de se manterem
competitivos no mercado e buscarem a lucratividade para seus negócios. Nos
diversos tipos de Estruturas de Mercado existentes, uma das principais metas da
utilização destes conceitos é conseguir planejar a formação dos preços de venda
de produtos comuns às empresas que competem entre si.
Como
dito anteriormente, existem várias modalidades de Estruturas de Mercado, porém,
no contexto deste trabalho, abordaremos apenas quatro destas que figuram entre
as mais comuns e importantes. São elas:
Concorrência perfeita
Na
concorrência perfeita o poder de concorrência é nulo, ou seja, nenhum agente
tem a capacidade de influenciar os preços. Assim, cada empresa age
individualmente, individualmente, sem precisar de ter em conta as decisões das
outras.Observando o preço de mercado, decide que quantidade pretende vender a
esse preço.É um bom ponto de partida para o estudo de estruturas de mercado
mais complexas.
Equilíbrio de Mercado
A
concorrência perfeita tem três principais características:
- Homogeneidade do produto: produtos similares.
- Transparência do mercado: conhecimento das condições gerais por parte das empresas que operam o mercado.
- Liberdade de entrada e saída de empresas: facilidade da empresa em entrada e saída da atividade.
Concorrência monopolística
É o
mercado em que muitas empresas vendem produtos ou serviços não totalmente
homogêneos e, portanto, não totalmente substituíveis.
Suas
principais características são grande quantidade de vendedores, diferenciação
do produto e livre entrada.
A Competitividade Monopolística a Curto Prazo
A competitividade monopolística a longo prazo
À longo
prazo, muitas vezes as empresas tem prejuízos, o que as incentiva a sair do
mercado. Com a saída de algumas empresas há um aumento de demanda para as
empresas remanescentes.
Com a
ajuda do gráfico acima é possível enxergar como a curva de demanda aumenta os
lucros das empresas remanescentes. Entretanto, com o aumento do lucro novas
empresas são incentivadas a entrar no mercado, para posterior equilíbrio
formando um ciclo sem fim.
Neste
tipo de mercado as empresas produzem bens diferentes, porém idênticos, o que
faz com que a publicidade possa promover a preferência do consumidor por
determinado produto, gerando assim a concorrência.
Oligopólio
Oligopólio
é quando poucas empresas dominam o mercado. Assim, geram grandes benefícios a
si próprias, com grandes margens de lucro.
Existe
comunicação entre as empresas e cada um sabe exatamente das ações dos outros,
ou seja, se um oligopolista toma uma determinada decisão, os outros podem ver
suas decisões comprometidas posto que devam seguir as mesmas pautas formando
assim uma espécie de cartel.
O
aproveitamento de uma posição privilegiada é usado sempre para manter preços
elevados mesmo que a produção seja inferior. Existe, neste tipo de mercado,
colaboração mútua que visualiza a manutenção do poder e pretende eliminar a
livre concorrência.
Para o
consumidor os oligopólios não são interessantes, pois sem concorrência
empresarial, essas empresas podem tomar medidas prejudiciais aos consumidores
tais como aumento de preços.
Monopólio
Para
exemplificar, podemos imaginar o seguinte contexto: em uma cidadezinha do
interior, um grande empresário vindo da capital, dono de uma grande rede de
lojas de bicicletas decide instalar uma de suas filiais naquele local. Não
existe na cidade outra loja que comercialize esse tipo de produto, nem mesmo
algum substituto para o mesmo (motocicletas ou lambretas, por exemplo). Antes,
se as pessoas quisessem adquirir tal produto, tinham que se deslocar até a
cidade vizinha, a muitos quilômetros de distância.
Sendo
este empresário o único que oferece este tipo de produto na cidade, ele detém
em suas mãos o monopólio de tal bem de consumo. O preço de venda das
bicicletas, bem como o lucro desejado serão por ele determinados, pois não há
concorrentes próximos.
Referências bibliográficas
FABRI, Adriano. Ponto de Equilíbrio. Disponível em: <http://pegntv.globo.com/Pegn/0,6993,LIC156964-5015,00.html>. Acesso em: 17 mar. 2013.
GUERREIRO,
Eziquiel. Teoria da firma. Disponível
em <http://www.uepg.br/uepg_departamentos/deecon/disciplinas/Ezequiel%20Guerreiro/aulas-2008/IE-AULA%2015-%20Teoria%20da%20Firmar%20p94-106.pdf>. Acesso em:
15 mar. 2013.
MATTOS,
José Geraldo. Custo de produção –
história, teoria e conceitos. Disponível em: <http://www.gea.org.br/scf/aspectosteoricos.html>. Acesso em: 16 mar. 2013.
PLACONÁ,
João. Ponto de Equilíbrio. Disponível
em <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/ponto-de-equilibrio/25343/>. Acesso em:
15 mar. 2013.
SILVA, João
Correia da. Microeconomia 2. http://www.fep.up.pt/docentes/joao/
material/micro2/micro2_concperfeita.pdf. Acessado em 09/04/2013
Autores:
Adilson Antunes de Proença Pedroso AD121186
Antonio Afonso Fernandes Junior AD121162
Felipe Moraes Lima AD121168
Maysa Horita AD121189
Thaysa Mara Monteiro Dos Santos AD121199
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